Começo por descrever alguns pontos fundamentais à nossa conversa:
Coletivo = diferente de sociedade, o coletivo não remete a uma unidade já feita, mas coletivo significa um procedimento para COLIGAR as associações entre humanos e não-humanos.
Ambiente = conjunto exteriorizado do que não se pode mais exatamente nem rejeitar para o exterior como descarga, nem conservar como reserva.
Antropologia experimental = capacidade do antropólogo em conhecer as outras culturas rejeitando, ao mesmo tempo, o mononaturalismo e o multiculturalismo.
Coisa = um negócio dentro de uma assembléia, a etimologia do nome compreende a indicação do coletivo.
Agora a questão: Como fazer uma antropologia experimental sobre o ambiente olhando para coletivos? e coisas? (ops, as coisas fazem parte do coletivo, esse é um dos desafios!)
Ainda não tenho resposta, mas divido aqui as inquietações de uma pesquisa a vir a ser... ainda não sei bem o que.
Recomendo, por ora, a leitura de "Políticas da Natureza: como fazer ciência na democracia" de Bruno Latour e outras coisas interessantes que encontrei:
Vale pena dar uma olhada no experimento liderado por Latour e apresentado nesse site: MAPEANDO CONTROVÉRSIAS
Vale confeir, antes do site acima, as explicações de Latour sobre como essa experiência foi realizada: UM EXEMPLO DA CONTROVÉRSIA
Saudações naturais-e-políticas!
Parabéns pelo blog! Super legal! Saudações antropológicas!
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