Pois é... nessas datas fica muito difícil não pensar no consumo. Neste caso, um consumo bem específico que deve marcar a demonstração pública de afeto que temos por nossas mães. No Brasil, especialmente, o lugar que a mãe ocupa nas relações sociais é uma posição muito privilegiada, talvez a mais de todas elas dentre as relações de parentesco. Nestas datas comemorativas, especialmente criadas por um calendário mercadológico que visa aquecer os negócios e as compras em meses considerados de "baixa" muitas questões ecoam. Quais as possibilidades de demonstração de afeto que podem ser colocadas em prática para além das que ocorrem via os bens? É possível pensar nestas datas comemorativas (criadas institucionalmente) como datas em que, de fato, nos expressamos sentimentalmente com relação à valores sociais? Porque nossas formas de demonstração de afeto e carinho se ligam tão intensamente aos bens, ou a representações que provém deles?
terça-feira, 12 de maio de 2009
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