Acaba de sair do forno o novo livro de Bruno Latour (Setembro de 2012) "Enquête sur les modes d’existence. Une anthropologie des Modernes"
Em seu novo livro, um inquérito sobre os modos de existência da antropologia moderna, Bruno Latour reúne e faz argumentos coerentes anteriormente dispersos em vários de seus livros, artigos e estudos de campo. Resultado de uma pesquisa de 25 anos, tem uma formulação positiva de uma pergunta negativa em sua publicação "Jamais fomos modernos" (Nous n’avons jamais été modernes). Se "nós" nunca fomos modernos, o que "nós" fomos? Que valores herdamos? Para responder esta pergunta, Latour tem desenvolvido um protocolo de pesquisa que é muito diferente da teoria do ator-rede (ANT) na qual seu nome é agora associado. A questão já não é mais definida apenas pelas "associações" e pela ação de seguir as redes com o objetivo de redefinir conceitos como de "sociedade" e "social", mas seguem diferentes tipos de conectores que dão a estas redes o seu tom específico.
Estes modos de extensão, ou modos de existência, nos permitem perceber muitas diferenças entre o direito, a ciência, a política, etc. Esta tentativa sistemática de construir uma nova antropologia filosófica oferece uma perspectiva radicalmente diferente sobre o que era o "moderno" e, portanto, uma base capaz de tornar possível uma antropologia comparativa com outros grupos, num momento em que todos devemos enfrentar a crise ecológica. O livro resume as conquistas deste programa de pesquisa.
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